s o n s . i m a g e n s . p a l a v r a s
30
Nov 09
joão semog, às 19:59link do post | comentar

 

Canção do álbum One from the heart de 1982, mas aqui com voz de Tom em vez de Crystal Gayle.

Dava para encher este blog só com videos do Tom...


24
Nov 09
joão semog, às 16:09link do post | comentar

 

 

Durante uma semana em casa curei-me facilmente da gripe A. Os remédios que tomei por auto-medicação foram o que de positivo me trouxe o vírus H1N1. Entretinha-me a ler as bulas de Balmorhea, The tumbled sea e Eluvium: "Pertencem ao grupo musicoterapêutico instrumental-experimental-ambiental-difícil-de-catalogar. Não têm substância activa mas sim passiva. Indicado no alívio e relaxamento geral. Em caso de sobredosagem os resultados são ainda melhores. Caso se tenha esquecido de alguma dose é bom sinal, será porque adormeceu. No entanto, não interrompa abruptamente a audição. A interacção deste tipo de sonoridade com outras pode aumentar a sensação de que esta é melhor. Os efeitos secundários frequentemente descritos são sonolência e a chamada cabeça-na-lua. Pode também causar dependência e impulsos incontroláveis de aviar outros medicamentos similares tipo Library Tapes, Hauschka e Ólafur Arnalds. Sem prazo de validade. Aconselhe a todos, mesmo que não apresentem os mesmos sintomas. Caso tenha dúvidas, oiça primeiro um pouco."


21
Nov 09
joão semog, às 19:51link do post | comentar

 

Modern Times - Charles Chaplin - 1936

Um filme cheio de cenas hilariantes e que ficaram para sempre na história do cinema.

 

Days of Heaven - Terence Malick - 1978

 

Rumble Fish - Francis Ford Coppola - 1983

O filme que mais vezes vi e que mais marcou a minha adolescência. Um filme baseado num pequeníssimo romance de S.E. Hinton sobre as lutas entre gangs de adolescentes em Tulsa. Com jovens actores como Matt Dillon, Mickey Rourke, Diane Lane, Nicolas Cage, Laurence Fishburne e Vincent Spano. Conta ainda com a participação de Dennis Hooper e Tom Waits. Banda sonora instrumental da autoria de Stewart Copeland (baterista dos Police) que também toca praticamente todos os instrumentos e que numa canção tem a participação vocal de Stan Ridgway (Wall of Voodoo).

Ainda de Francis Ford Coppola destaco os filmes The Outsiders (1983), The Cotton Club (1984) e Tucker: the man and is dream (1988).

 

Down by law - Jim Jarmush - 1986

Um filme diferente, como é apanágio deste realizador, que sobre uma banda sonora se vai desenrolando a história de 3 fugitivos - Tom Waits, John Lurie e Roberto Benigni. Destaco também Broken Flowers (2005) com Bill Murray.

 

Clint Eastwood - Bird - 1988

Clint Eastwood - The Bridges of Madison County - 1995

Actualmente é sem comparação o meu realizador favorito. Apaixonado por Jazz rodou um grande filme à volta do saxofonista Charlie "Bird" Parker, com excelente interpretação de Forest Whitaker. Realizou e interpretou com Meryl Streep uma história de amor, The Bridges, com a cena que me provocou maior nó na garganta. Destaco também os recentes Mystic River (2003) e Gran Torino (2008)

 

 

Nanni Moretti - Palombella Rossa - 1989

Nanni Moretti - Caro Diario - 1994

Destaco também Aprile (1998) e La stanza del figlio (2001)

 

Mo' Better Blues - Spike Lee - 1990

Um filme que fez avivar ainda mais o meu gosto pelo Jazz e pelo trompete em especial. Tocado por Terence Blanchard mas com Denzel Washington a dar muito bem a cara.

 

Dances with wolves - Kevin Kostner - 1990

Filme de grandes horizontes para ser visto em grandes espaços.

 

Nightmare before Christmas - Tim Burton e Henry Sellick - 1993

Um musical em animação cheio de creatividade e com um excelente banda sonora de Danny Elfman.

 

Forrest Gump - Robert Zemeckis - 1994

O filme que deu um óscar a Tom Hanks e mais cinco estatuetas em 13 nomeações. Com Gary Sinise e Sally Field.

 

The Shawshank Redemption - Frank Darabont - 1994

Impossível passar ao lado deste filme. Tim Robbins e Morgan Freeman nos seus melhores papeis.

 

 

Smoke - Wayne Wang e Paul Auster - 1995

Escrito por Paul Auster e interpretado por Harvey Keitel, William Hurt, Forest Whitaker e Ashley Judd. A pequena história de natal com que acaba o filme é memorável.

Roberto Benigni - Johnny Stecchino - 1991

Roberto Benigni - La vita è Bella - 1997

O primeiro é hilariante e o segundo é magistral. Benigni faz humor com a miséria, tal como Charlie Chaplin. La tigre e la Neve (2005) é poesia.

 

Le fabuleux destin de Amélie Poulain - Jean-Pierre Jeunet - 2001

Filme riquíssimo em pormenores, em humanidade e em humor.

  

A Cidade de Deus - Fernando Meirelles - 2002

Verdadeiro e arrepiante documentário sobre a violência nas favelas do Rio de Janeiro.

 

Lost in translation - Sofia Coppola - 2003

Scarlett Johansson e Bill Murray à velocidade da vida.

 

Diarios de Che Guevara - Walter Salles - 2004

Relato da viagem humanitária realizada em 1952 pelo estudante de medicina argentino Ernesto "Che" Guevara (Gael Garcia Bernal) e seu amigo bioquímico Alberto Granado (Rodrigo de la Serna), então com 20 e poucos anos, pelo continente sul-americano ao longo de mais de 8000 Km e durante 8 meses, montados numa velha mota Norton 500 La Poderosa.

 

Into the Wild - Sean Penn - 2007

Baseado na história verídica da aventura solitária de Christopher McCandless rumo ao Alasca e em busca da felicidade. Grande lição de vida no meio de grandes paisagens.


13
Nov 09
joão semog, às 12:42link do post | comentar

 

Whale watching tour protagonizada pelos músicos Nico Muhly, Sam Amidon, Ben Frost e Valgeir Sigurðsson, contando com o apoio de uma mini-orquestra de violino, viola, contrabaixo e trombone, foi uma experiência quase religiosa. Religiosa no sentido a que assistimos, na noite de 5 de Novembro, no Teatro Maria Matos, a uma comunhão musical de estilos e músicos de origens tão variadas - Nico, Sam e Nadia são americanos; Ben é australiano; Valgeir, Una, Borgar e Helgi são islandeses. A música circulou por sonoridades clássica (Nico), folk (Sam) e electrónica (Ben e Valgeir). Este concerto tão invulgar veio confirmar uma crença que tenho: a cultura em geral e a música em particular são armas para a paz e solidariedade humanas, não havendo nada que se compare em universalidade e em que qualquer instinto competitivo se torna construtivo. A minha religião é a Música.

publicado a 13 de Novembro de 2009


10
Nov 09
joão semog, às 22:50link do post | comentar

A arte ou é plágio ou é revolução.

Paul Gaugin

 

Gastei a maior parte da vida a tentar chegar ao ponto em que conseguia pintar como uma criança.

Pablo Picasso

 

A diferença entre a vida e a arte é que a arte é mais suportável.

Charles Bukowski

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08
Nov 09
joão semog, às 20:00link do post | comentar

(...) O segredo de viver com um mínimo de sofrimento na voragem do mundo reside em atrair o maior número de pessoas para as nossas ilusões; o truque para viver sozinho aqui em cima, longe de todas as perturbadoras confusões, seduções e expectativas, afastado, sobretudo, da própria intensidade, consiste em organizar o silêncio, em pensar na sua plenitude de cume de montanha como capital, no silêncio como riqueza crescendo exponencialmente. No silêncio circundante como a fonte de proveito que escolhemos e a nossa única coisa íntima. (...)

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07
Nov 09
joão semog, às 10:40link do post | comentar

 

 

Foi muito bom assistir a dois músicos excepcionais num concerto a favor de um jardim muito especial. Mário Laginha e Bernardo Sassetti, no dia 3 de Novembro na Aula Magna, ofereceram-nos, com emoção e alegria, um concerto memorável a favor do Jardim Botânico de Lisboa, sendo simultaneamente uma homenagem a Amália - "Trago fado nos sentidos". A mestria e a segurança de Laginha fundiram-se com a espontaneidade e humor de Sassetti, sendo o resultado superior à soma das partes. Ambos disseram que iriam interpretar temas inspirados no fado e concretamente na musicalidade portuguesa, mas, como aliás disse Laginha, fariam a melhor aproximação que pudessem. Foi evidente, e ainda bem, o jazz a correr-lhes nas veias e o reflexo instintivo nos dedos. Exemplo maior foi a incrível interpretação do tema "Traz outro amigo também" de Zeca Afonso. Enchemos a alma, como se estivéssemos sentados no jardim, que, perante o incompreensível abandono, aconselho a todos uma visita demorada a esse espaço mágico cheio de energia e vivo por natureza.


joão semog
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